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Rev. bras. saúde ocup ; 45: e26, 2020. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1138430

ABSTRACT

Resumo Objetivos: identificar e sumarizar evidências de estudos sobre a associação entre trabalho e distúrbio de voz. Métodos: revisão integrativa da literatura publicada nas bases de dados PubMed e SciELO entre 2003 e 2017. Foram elegíveis estudos observacionais, em português ou inglês, disponíveis na íntegra para consulta, que abordassem a frequência de disfonia (prevalência ou incidência). Resultados: foram analisados 47 artigos, a idade media sumarizada dos participantes era de 40,6 anos, 78,7% dos artigos estudaram ambos os sexos e 80,9% pesquisaram professores. A prevalência média de distúrbios da voz associados ao trabalho foi de 44,2% e a incidência de 17,0%. O ruído foi indicado como fator associado à disfonia em 25,5% dos estudos, seguido da carga horária de trabalho extensa (17,0%) e alergias (14,9%). Conclusão: os resultados indicam forte conexão entre distúrbio de voz e trabalho, confirmando a elevada prevalência de disfonia, especialmente em trabalhadores que utilizam a voz profissionalmente, bem como sua associação com fatores da organização e do ambiente de trabalho, contribuindo para: a) fortalecer o reconhecimento formal do distúrbio de voz relacionado ao trabalho; b) oferecer embasamento técnico à legislação; c) reforçar a premência de uma política pública para proteção vocal dos trabalhadores.


Abstract Objectives: to identify and summarize evidence from studies on the association between work and voice disorder. Methods: integrative review of the literature published in PubMed and SciELO between 2003 and 2017. We included open access observational studies in Portuguese or English concerning frequency of dysphonia (prevalence or incidence). Results: we analyzed 47 articles. The participants' average age was 40.6 years, 78.7 of the articles studied both sexes and 80.9% investigated teachers. The mean prevalence of work-related voice disorder was 44.2% and the incidence of 17.0%. Noise was pointed out as an associated factor of dysphonia in 25.5% of the studies, followed by long work hours (17.0%) and allergies (14.9%). Conclusion: the results show a strong association between voice disorders and work, confirming a high prevalence of dysphonia especially in workers who use their voice professionally, as well as its association to job organization and work environment, contributing to: a) strengthen the formal acknowledgment of work-related voice disorder; b) provide technical grounds to law; c) to reinforce the urgency of public policies to protect the workers' voice.

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